Não resta dúvida de que é muita pretensão denominar-se de “partícula de Deus” ao Bóson de Higgs, cuja existência havia sido prevista desde 1964, pelo físico britânico Peter Higgs.
Quando encarnado, eu era do tempo em que aprendíamos na escola que o átomo seria indivisível, e, provavelmente, entre vocês que ainda se encontram no corpo carnal, haja um remanescente deste equivocado conceito que subsistiu até o final do século XIX.
Antes, porém, em “O Livro dos Espíritos”, obra básica da Doutrina Espírita, lançada a 18 de abril de 1857, os Espíritos haviam afiançado a Kardec que a matéria existe em estados desconhecidos pelo homem...
Na questão 22 do referido livro, o Codificador inquiriu: - Define-se geralmente a matéria: aquilo que tem extensão; pode impressionar os nossos sentidos; que é impenetrável. Essas definições são exatas? A resposta, como não poderia deixar de ser, foi notável antecipação científica: - “Do vosso ponto de vista, são exatas, porque não falais senão daquilo que conheceis. Mas a matéria existe em estados que não conheceis. Ela pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil, que não produza nenhuma impressão nos vossos sentidos; entretanto, será sempre matéria, embora não o seja para vós”. (destaquei)