25 setembro 2007

Aborto e a questão do Anencéfalo

"A vida e a morte, dois extremos, dois opostos, dois fenômenos em cuja seqüência se desenvolve todo o destino do homem, do ser humano considerado como pessoa pelo direito."
D. Gogliano

O ABORTO E A QUESTÃO DO ANENCÉFALO
(Folha Espírita - Dezembro/2004)

Colegas da AME-Brasil (Associação Médico-Espírita do Brasil) têm se surpreendido, tanto quanto eu mesma, com as colocações de confrades, em conversas nas Casas Espíritas, em artigos na internet, ou mesmo em cartas, a favor do aborto do anencéfalo.

Muitos alegam que o feto nessas condições não possui cérebro, sendo óbvio, portanto, que não tenha nenhum espírito ligado a ele. Este argumento, porém, não tem o respaldo da embriologia. Durante a sua formação, o feto anencéfalo pode ter, por distúrbios ou falhas do sistema vascular, a paralisação do desenvolvimento do Sistema Nervoso Central em pontos distintos. Assim, pode ter um único hemisfério cerebral, não ter nenhum, mas, sem dúvida, terá o diencéfalo ou as estruturas reptilianas responsáveis pelas funções primitivas e inconscientes. Tanto é verdade que o anencéfalo tem todas as atividades instintivas básicas preservadas, como o pulsar do coração e a possibilidade de expandir os pulmões, nos movimentos respiratórios normais. Não se pode dizer, portanto, que ele não tem cérebro, nem tampouco que morre ou pára de respirar ao nascer. Há inúmeros anencéfalos que persistem vivos por horas ou dias, após o nascimento, mesmo desconectados do cordão umbilical, justamente porque possuem o cérebro primitivo, responsável pelas funções básicas instintivas.

Perante o anencéfalo é como se estivéssemos diante de uma pessoa adulta em estado de coma profundo: o coração bombeia, os pulmões recebem a carga necessária, os órgãos trabalham, mas ele não tem consciência.

Com o Espiritismo aprendemos que a alma secreta os pensamentos de maneira extra-física e é muito mais importante que o próprio cérebro orgânico, porque o comanda, ainda que precariamente nos casos de lesões graves, sobrevivendo à sua morte. É o que acontece nos vários graus do estado de coma.

Se somos espíritas, a explicação para os fetos anencéfalos é muito mais lógica e racional. Não podemos nos esquecer de que só o Espírito tem capacidade de agregar matéria. Se não tivesse um Espírito no comando, o anencéfalo não poderia formar os seus próprios órgãos - e o fazem a tal ponto que eles são cogitados para transplantes -, não cumpriria o seu metabolismo basal, e não teria preservadas as suas funções vitais.

O Espírito expressa-se através do perispírito ou do corpo espiritual e este, por sua vez, modela o corpo físico. Se há erros ou deficiências na modelagem, isto significa que o Espírito deformou o seu perispírito por problemas cármicos ou faltas cometidas em outras vidas. Assim como podem ocorrer deficiências nos mais variados órgãos, a questão não é diferente em relação ao cérebro.

No caso do anencéfalo, o perispírito está lesado, principalmente, em seu chacra ou centro de força cerebral que é responsável pela percepção (visão, audição, tato etc), pela inteligência (palavra, cultura, arte, saber) e atua no córtex. O Espírito com este tipo de má-formação errou, portanto, na aplicação da inteligência e da percepção.

Os confrades favoráveis ao aborto do anencéfalo alegam que nele não há Espírito destinado à reencarnação conforme explica O Livro dos Espíritos. Aqui, detectamos um erro clássico, não se pode basear unicamente em uma resposta dos Instrutores Espirituais. Levantemos todas as respostas que eles nos dão acerca da formação dos seres humanos e destaquemos as mais importantes para a elucidação deste assunto.

Na questão 344, eles afirmam que a união da alma com o corpo dá-se no momento da concepção; um pouco mais adiante, na de nº 356, advertem que há corpos para os quais nenhum Espírito está destinado, explicando que isto acontece como prova para os pais. E ainda no desdobramento desta questão enfatizam que a criança somente será um ser humano se tiver um espírito encarnado. Se juntarmos todas estas respostas, concluiremos que os corpos para os quais poderíamos afirmar que nenhum espírito estaria destinado seriam os dos fetos teratológicos, monstruosos, que não têm nenhuma aparência humana, nem órgãos em funcionamento. Como vimos, nada disto se aplica ao anencéfalo, porque o espírito comanda, ainda que precariamente, um organismo vivo.

Há ainda outros equívocos no raciocínio dos que são favoráveis ao aborto. Alguns ponderam que, tendo a mãe ou o casal nascido numa época em que a ciência já pode detectar prematuramente o problema, eles teriam o direito de evitar esse carma, promovendo o aborto. Aqui, a pergunta é inevitável: desde quando se evita o carma ou o sofrimento, provocando a morte de um ser indefeso?

Jamais o aborto aliviará o carma de alguém, muito pelo contrário, somente o agravará. Só haveria um meio de se adiar esse carma, seria pelo impedimento da concepção, porque, quando a vida se manifesta no zigoto, entra em jogo um Poder Superior, que é responsável por ela, e ao qual devemos obediência e respeito.O raciocínio, portanto, deve ser outro: diante do feto deficiente, é preciso que os pais pensem no grau de comprometimento que têm para com esta alma doente, e nos esforços que devem empreender para ajudá-la a recuperar-se. Também não há nenhuma razão para se invocar direitos que não existem, como o da mãe, o do pai, o da equipe médica ou o do Estado, de provocar o aborto, porque o anencéfalo constitui-se em um organismo humano vivo. Eliminá-lo, portanto, é crime.

A consciência responde-nos, portanto, que a única atitude compatível com a Lei do Amor é a da misericórdia, a da compaixão, para com o feto anencéfalo.

* Marlene Nobre é memebro das associações médico-espíritas Internacional e do Brasil

O CASO MARCELA

7 MESES
A pequena Marcela de Jesus Ferreira, bebê que nasceu sem cérebro em Patrocínio Paulista, completa hoje sete meses de vida.


Apesar de todas as especulações a respeito do tempo de vida dela, a criança passa muito bem e continua engordando e crescendo. Nos últimos 30 dias, teve apenas uma cólica. A criança também está menos dependente do aparelho de oxigênio para respirar...



Quando deixou o hospital, há dois meses, Marcela conseguia permanecer, no máximo, 30 minutos sem o aparelho. Agora resiste até três horas. "Eu aproveito para colocar ela na cadeirinha e levar ela para a cozinha. Enquanto vou arrumando as coisas, fico conversando com ela. Também a levo para a sala enquanto estou assistindo televisão. Ela gosta muito de ficar sentada", conta a mãe Cacilda Ferreira. Ela e a filha continuam morando na casa no bairro do Marumbé, próximo à Santa Casa, onde a menina tem acompanhamento médico. Religiosa, Cacilda pregou a imagem de Nossa Senhora na parede ao lado do berço a mãe. "Tenho a consciência de que a Marcela é de Deus. Eu só cuido dela, mas quero muito que ela seja protegida e receba todas as benções", disse.


Quando questionada sobre as previsões médicas que davam apenas duas semanas de vida ao bebê, Cacilda prefere não comentar. "Vivo um dia após o outro e agradeço a cada dia por ela estar viva".


Para o aniversário de sete meses de Marcela, a família não preparou nenhuma comemoração. "Não vai ter festa não. Mas o pai dela (Dionísio Ferreira) vêm para cá com as minhas filhas", disse Cacilda


Hoje Marcela será levada até a Santa Casa de Patrocínio para ser pesada e medida. "Não sei se ela realmente engordou, mas eu sinto ela mais pesada quando a pego no colo". A alimentação de Marcela continua a base de leite, papinha e suco. Tudo via sonda.


Saudável - A pediatra Márcia Barcellos, que acompanha Marcela desde o nascimento, disse que o bebê está saudável. "Há quase dois meses, ela não tem nenhuma intercorrência médica. Felizmente ela está muito bem de saúde. A minha preocupação era que, à medida que ela fosse crescendo, o tronco cerebral dela não acompanhasse o desenvolvimento. Está acontecendo justamente o contrário. A Marcela continua surpreendendo a todos", disse a médica. Marcela é hoje o único bebê anencéfalo vivo no Brasil.


http://site.ceu.org.br/master/noticia.php?id=1150



Bebê anencéfalo completa 9 meses - 21-Ago-2007


Superando todas as expectativas médicas a menina Marcela de Jesus Ferreira chegou nesta segunda-feira (20) ao seu nono mês de vida. Ela nasceu portadora de anencefalia em novembro do ano passado na Santa Casa da pequena cidade de Patrocínio Paulista, distante 420 km da capital.


Ao nascer, segundo os médicos, a garotinha teria apenas algumas horas de vida, mas ela continua crescendo e se desenvolvendo normalmente. Marcela está cada vez menos dependendo do capacete de oxigênio - que oferece um ar mais puro - e boa parte do dia fica sentada no colo da mãe a agricultora Cacilda Galante Ferreira que deixou a chácara que a família mora na zona rural da cidade para ficar tempo integral com a filha numa casa próxima a Santa Casa. "Ela está crescendo e se desenvolvendo bem", diz a mãe que não fica longe da filha um só instante. Segundo a pediatra que cuida de Marcela desde o dia que nasceu, Márcia Beani Barcellos, o desenvolvimento da criança está dentro dos padrões para um bebê de nove meses. "A partir do quarto mês a Marcela tem se desenvolvido muito bem. Ela toma as vitaminas de rotina e o calendário de vacinação está em dia." E acrescenta: "A grande surpresa no caso da Marcela é que ela vem apresentando movimentos voluntários porque sendo uma criança com anencefalia, não deveria sentir nada. Ela sente a presença da mãe, tem sensibilidade à luz além de ter movimentos coordenados".


Dona Cacilda não deixa a filha um só minuto. Quando não estão no único quarto da casa que dividem, estão na sala. Marcela gosta muito de ficar no colo da mãe. Esse contato entre as duas tem sido fundamental no dia a dia da família. Um laço que se fez ainda quando Cacilda gerava Marcela e descobriu o problema. "Em nenhum momento pensei em abortar este presente de Deus. Quando ela nasceu eu a consagrei a Deus e enquanto ela estiver comigo, vou cuidar bem dela, aliás, muito bem", diz."Ela tem um amor tão grande pela filha que desde o primeiro momento em que ficaram juntas a certeza que nós tínhamos era de que ela abriria mão de tudo para cuidar da bebê e isso é fundamental", acrescenta a Dra. Márcia.


Dona Cacilda é de uma serenidade inigualável. Quando ainda estava grávida e já sabendo que seu bebê nasceria com problemas, decidiu por levar a gestação até o final e cuidar da criança o tempo que lhe fosse concedido. "O futuro a Deus pertence. Enquanto Deus quiser que ela fique comigo, ela vai ficar". E acrecenta: "Em nenhum momento pensei em abortar. Essa bebê é a coisa mais bonita que Deus poderia ter me dado!" Uma foto de Nossa Senhora de Fátima está colocada sobre o berço de Marcela. Pequenas imagens de santos também compõe o quarto e recentemente a criança recebeu em casa o seu CPF."Agora ela é uma cidadã!" comenta feliz a mãe. Para a mãe, apesar dos médicos garantirem que Marcela é incapaz de sentir ou ter emoções, sua filha a reconhece e reage a sua presença. “Eu sei que eles (os médicos) dizem que ela não sente nada. Mas sou eu que fico com ela 24 horas por dia. Eu é que sei o que ela é capaz de fazer ou não. Eles podem falar o que quiserem, mas, no meu coração, eu sei que ela me reconhece”. Sobre a sobrevida de Marcela, Cacilda a atribui a Deus. “Os médicos não conseguem explicar como ela ainda está viva. Para quem não ia viver mais do que 15 minutos, a Marcela foi longe... Eu sei que isso foi a intervenção de Deus. Ele é que tem mantido ela comigo”.


Polêmica:


Na semana passada a revista Veja publicou uma matéria que não agradou parentes, amigos e a médica que cuida de Marcela. Segundo a reportagem Marcela não sabe o que é dor física ou emocional. Esta afirmação é constestada pela pediatra Márcia Beani Barcellos. "Ela sente dor sim! Quando tinha cólicas ela ficava incomodada como qualquer outra criança na idade dela". Ainda segundo a reportagem, Marcela é apenas uma excessão para a medicina. "Ela é uma grande surpresa para todos nós. Não podemos comparar o caso da Marcela com o que qualquer outro caso já que na literatura médica, nenhum bebê anencéfalo viveu tanto tempo assim", acrescenta a pediatra. Ainda segundo a médica, a reportagem da Veja entrou em contato com ela para saber sobre o caso da menina, mas por outro lado, não publicou nenhuma linha do que foi dito." O que me deixa mais indignada é que escreveram uma reportagem sem conhecer a menina. Se eles tivessem vindo aqui, veriam que a realidade é bem diferente do que foi dito na matéria", desabafa. Da mesma opinião compartilha a mãe de Marcela, Cacilda Ferreira Galante. "Eles me entrevistaram por telefone. Como podem escrever uma coisa sem ver de perto a menina e não colocar nada do que eu disse?" Nestes nove meses, Marcela só foi examinada por três médicos: a pediatra, o radiologista João Soares e uma perita do INSS de Franca cujo nome dona Cacilda não se recorda.


Mesmo depois desta polêmica, a dona de casa descarta a possibilidade de pequena garotinha ser examinada por outros médicos. “Eu sei que a doença da Marcela não tem cura. Não vejo necessidade de ser examinada por outros médicos. Ela está bem como está”. Para a médica, Marcela é uma surpresa. “O esperado era que, conforme ela fosse crescendo, necessitasse mais do aparelho. Aconteceu o contrário. Ela usa cada vez menos o aparelho de oxigênio. O tronco cerebral (que mantém os órgãos funcionando) continua satisfatório”.
Márcia Beani, assim como Cacilda, não concorda com o que outros médicos falam do bebê. “Falar da patologia qualquer um pode. Agora, falar do paciente Marcela sem conhecê-la é complicado. Há médicos que falam dela sem nunca tê-la visto, sem nunca terem me ligado. Dizem inverdades. Ela não vive em estado vegetativo. Ela chora quando tem cólicas, quando se sente incomodada. Ela sente o toque das mãos da mãe”, disse a médica.
Fonte: http://www.cancaonova.com/


Sexta-feira - 21/09/2007 - 10 Meses
A bebê anencéfala (sem cérebro) Marcela de Jesus Galante Ferreira, que ontem completou dez meses, está "gorda". A menina de Patrocínio Paulista pesa 11,2 kg, acima do esperado para um bebê de sua idade, que normalmente pesa entre 9,5 kg e 10 kg. Segundo a pediatra Márcia Beani, que a acompanha desde o nascimento, Marcela está cada vez mais ativa. "Ela não quer sair do colo da mãe. Se é colocada na cama, fica chorosa, manhosa." Na semana passada, a mãe da menina, a lavradora Cacilda Galante Ferreira, chegou a tirar a sonda que alimenta Marcela, mas apenas para dar-lhe papinha pela colher. Por segurança, a sonda voltou a ser colocada. Caso raro na medicina -bebês anencéfalos normalmente morrem algumas horas após o parto-, a sobrevivência de Marcela fez com que a menina se tornasse um símbolo de campanhas antiaborto lideradas por diversos grupos religiosos. Pela lei brasileira, a gestação pode ser interrompida em casos de anencefalia. Marcela ficou internada até abril, quando teve alta. Passou a morar com a mãe em uma casa alugada pela família. Ela respira com ajuda de um capacete de oxigênio, mas hoje consegue ficar até duas horas sem o aparelho. Os médicos divergem sobre a sensibilidade da menina. Enquanto a maioria dos especialistas afirmam que ela não sente calor, frio, sabor ou qualquer emoção; também não vê, não ouve e nem tem percepções táteis, a pediatra que cuida do bebê garante que ela demonstra desconforto ao ser colocada na cama e que prefere ficar no colo da mãe. O que para a maioria dos médicos é considerado um caso raro, para a mãe de Marcela só tem uma explicação: “milagre”
Fonte: Folhapress

Conseqüências para o abortado

A especificidade de cada caso determina situações absolutamente individuais no que se refere às repercussões sofridas pelo espírito eliminado de seu corpo em vias de estruturação.Se existe na ciência do espírito uma regra fundamental que rege a lei de causa e efeito, poderíamos enunciá-la assim: A reação da natureza sempre se fará proporcional à intencionalidade da ação. Isto é, jamais poderemos afirmar que um determinado ato levará inexoravelmente a uma exata conseqüência.


Quando a responsabilidade maior da decisão coube aos encarnados, pai e ou mãe, eximindo o espírito de participação voluntária no aborto, teremos um tipo de situação a ser analisada.


O espírito, quando de nível evolutivo mais expressivo, tem reações mais moderadas e tolerantes. Muitas vezes seria ele alguém destinado a aproximar o casal, restabelecer a união ou, mesmo no futuro, servir de amparo social ou efetivo aos membros da família. Lamentará a perda de oportunidade de auxílio para aqueles que ama. Não se deixará envolver pelo ódio ou ressentimento, mesmo que o ato do aborto o tenha feito sofrer física e psiquicamente. Em muitos casos, manterá, mesmo desencarnado, tanto quanto possível, o seu trabalho de indução mental positiva sobre a mãe ou os cônjuges.Nas situações em que o espírito se encontrava em degraus mais baixos da escada evolutiva, as reações se farão de forma mais descontrolada e, sobretudo, mais agressiva.Espíritos destinados ao reencontro com aqueles a quem no passado foram ligados por liames desarmônicos, ao se sentirem rejeitados, devolvem na idêntica moeda o amargo fel do ressentimento.


Ao invés de se sentirem recebidos com amor, sofrem o choque emocional da indiferença ou a dor da repulsa. Ainda infantis na cronologia do desenvolvimento espiritual, passam a revidar com a perseguição aos cônjuges ou outros envolvidos na consecução do ato abortivo.Em determinadas circunstâncias, permanecem ligados ao chacra genésico materno, induzindo consciente ou inconscientemente a profundos distúrbios ginecológicos aquela que fora destinada a ser sua mãe. Outros, pela vampirização energética, tornam-se verdadeiros endoparasitas do organismo perespiritual, aderindo ao chacra esplênico, sugando o fluido vital materno.Débitos cármicosAs emanações maternas e paternas de remorso,culpa ou outras, que determinam o estado psicológico depressivo, abrem caminho no chacra coronário dos país para a imantação magnética da obsessão de natureza intelectual.


A terapêutica espiritual, além da médica, reconduzirá todos os envolvidos ao equilíbrio, embora freqüentemente venha a ser longa e trabalhosa.


Há também espíritos que, pela recusa sistematicamente determinada em reencarnar, para fugir de determinadas situações, romperam os liames que os unia ao embrião. Estes terão seus débitos cármicos agravados e muitas vezes encontrarão posteriores dificuldades em reencarnar, sendo atraídos a gestações inviáveis e a país necessitados de vivenciar a valorização da vida.No entanto, o grande remédio do tempo sempre proporcionará o amadurecimento e a revisão de posturas que serão gradativamente mais harmoniosas e, sobretudo, mais construtivas. Todos terão oportunidade de amar.


Responsabilidade profissional

A completa ignorância da lei da gravidade e sua compreensão não isenta aquele que arremessa um peso para o alto de receber o impacto do mesmo sobre sua cabeça. De uma forma ou de outra, as conseqüências ocorrem pela razão simples da existência de leis naturais.Sem dúvida, são inúmeros os fatores atenuantes que reduzem a responsabilidade do profissional da área médica praticante do aborto.


A intenção compassiva de quem sentia uma situação de miserabilidade humana, em que a fome e outros fatores sociais parecem sufocar aquela que se encontra gestando, podem ter sido determinantes para uma tomada de posição, ainda que equivocada, relativa à intervenção médica pela curetagem uterina.Para muitos profissionais, só existe a vida biológica. Sentimento e intelectualidade seriam meros atributos do metabolismo neuronal do cérebro.


O desconhecimento da existência do espírito, sua sobrevivência, comunicabilidade e reencarnação é ainda comum no meio médico.


Ao desconhecer as razões transcendentais que fazem alguém renascer neste ou naquele meio, nesta ou naquela condição orgânica, parece lógico evitar que um sofredor ou deficiente seja impedido de existir. E, na realidade, uma visão parcial e distorcida dos fenômenos da vida. Sucede que o desconhecimento da ciência do espírito leva muitas vezes a uma percepção meramente organicista.Mensurar o débito perante as leis naturais de um profissional nas condições acima comentadas fica extremamente difícil.Todos nós, médicos, somos assistidos espiritualmente e instruídos constantemente no exercício profissional. Cabe a cada um abrir ou fechar os canais anímicos para merecer os influxos energéticos salutares.
Caso estejamos incorrendo em freqüentes equívocos éticos, sem dúvida, nosso padrão vibratório é que não está permitindo o acesso às orientações espirituais. Portanto, assumimos cota de participação nos males produzidos
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Matéria atualizada pela coordenação GEAL em 29/12/2007
Médica conclui que bebê nascido há um ano,
não é anencéfalo


Segundo a pediatra Márcia Barcellos, tronco cerebral de Marcela realiza funções e ela interage com ambiente

Foi preciso quase um ano para esclarecer um diagnóstico bastante polêmico: Marcela de Jesus Ferreira não é um exemplo de bebê anencéfalo - fetos que não desenvolvem o cérebro e, por isso, têm uma condição incompatível com a vida fora do útero, sobrevivendo por algumas horas ou, no máximo, alguns meses. A afirmação foi feita ontem ao Estado por sua própria médica, a pediatra Márcia Beani Barcellos, que afirma que a menina “não tem anencefalia clássica”, mas “ outro tipo de anencefalia”. “Ela é um bebê sem encéfalo, essa região do cérebro dela está preenchida por líquido, mas não é um exemplo da anencefalia descrita na literatura médica porque ela, de alguma maneira, ainda interage com a mãe, interage com o ambiente, seu tronco cerebral realiza funções. Um caso clássico da má-formação não teria sobrevivido por tanto tempo ou estaria vegetando, o que não é o caso dela desde que nasceu”, afirmou.
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A primeira ressonância magnética com boa definição, feita somente anteontem, a seis dias do primeiro aniversário da menina, mostrou a presença de mesencéfalo, parte intermediária do cérebro que, para especialistas, é o principal indicativo ou prova de que o bebê não é um anencéfalo. Além disso, Marcela tem a base do crânio formada, estrutura na parte de trás da cabeça (com pele e cabelos, inclusive), o que também são indícios de que não se trata de um caso de anencefalia. A parte de cima da cabeça da menina é recoberta por uma pele mais espessa e disforme, que se assemelha a uma bolha. Em bebês anencéfalos, não existe nenhum revestimento.“Até que enfim reconheceram que não é anencefalia. Nos casos clássicos, o bebê nasce com estruturas do cérebro expostas, sem membrana, nada, o que impede que sobreviva. O diagnóstico foi uma atitude política, que não visou à informação adequada, mas atender a interesses da Igreja de dizer que é possível que um anencéfalo sobreviva e que não se deve fazer aborto”, afirmou o coordenador do Programa de Medicina Fetal e Imunologia da Reprodução da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ricardo Barini. A reportagem não conseguiu encontrar um representante da Igreja ontem para comentar o caso e as declarações do médico.
Para Barini, tudo indica um outro tipo de má formação, a encefalocele (defeito no fechamento do crânio), associada a uma microcefalia, redução do tecido nervoso. “Ela não é anencéfala, tem parte do cérebro”, concorda Francisco Mauad Filho, professor associado da Universidade de São Paulo (USP) que atua na área de medicina fetal. “Ela tem algo fazendo com que viva, porque um anencéfalo não iria viver. Só está vivendo porque tem algum tipo de estrutura”, disse Osvaldo Coura Filho, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em gestação de alto risco.
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DIAGNÓSTICO
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Marcela nasceu em Patrocínio Paulista, no interior do Estado. Filha de um casal de agricultores, tem outras duas irmãs: uma de 15 e outra de 19. A mãe, Cacilda Galante Ferreira, de 36 anos, não poupa cuidados para com a filha. É ela quem alimenta a menina pela sonda, coloca o capacete de oxigênio, dá banho, e, acima de tudo, tenta proteger do assédio de jornalistas, curiosos, religiosos e médicos. Mesmo assim, desde o nascimento Marcela foi adotada por grupos contrários ao aborto de fetos nessa condição, que a usaram como exemplo de sobrevivência após o nascimento. Ela já chegou a ser chamada de “anjo” e “milagre” por religiosos.
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Barini já vinha apontando problemas no diagnóstico. Havia afirmado em juízo, em junho, que o caso de Marcela não era de anencefalia. Ele foi chamado a se manifestar como especialista em uma ação para que fosse autorizado o aborto a uma enfermeira de Campinas, grávida de uma criança com anomalia cromossômica incompatível com a vida e que poderia trazer riscos para a mãe. O Ministério Público de São Paulo havia pedido mais justificativas para o aborto, baseado na informação de que Marcela sobrevivia havia sete meses sem cérebro, o que protelou o procedimento.
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Matéria atualizada pelo GEAL em 01/12/09
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Bebê "anencéfalo" morre após 1 ano e 8 meses
O ESTADO DE SÃO PAULO-SP - 3 de agosto de 2008.

Brás Henrique A menina Marcela de Jesus Ferreira, inicialmente diagnosticada como anencéfala (sem cérebro), morreu sexta-feira em Patrocínio Paulista, na região de Ribeirão Preto. Ela tinha 1 ano e 8 meses e sofria de malformação severa do cérebro e do crânio. A causa da morte foi parada respiratória, em decorrência de uma pneumonia provocada por aspiração de leite.
Ao nascer, Marcela foi diagnosticada como anencéfala pela pediatra Márcia Barcella. O caso ganhou repercussão nacional e foi adotado como símbolo da campanha contra a legalização do aborto em casos de anencefalia. Exames mais detalhados de ressonância magnética, realizados um ano depois, entretanto, revelaram que a bebê tinha pequenas partes do cérebro, que mantinham suas funções vitais.
O fato foi revelado pelo Estado, em novembro de 2007. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, Marcela sofria de uma malformação do crânio (encefalocele), associada a um desenvolvimento reduzido do cérebro (microcefalia). A anencefalia é caracterizada pela ausência total do cérebro e da caixa craniana, sem possibilidade de sobrevivência.
Marcela ficava em casa e era cuidada pela mãe, Cacilda Galante Ferreira. “Estou tranqüila, não triste, pois eu cuidei dela até quando Deus quis”, disse Cacilda, de 37 anos, que recebeu o diagnóstico de anencefalia no quinto mês de gravidez, mas nunca pensou em interromper a gestação. O prognóstico era que Marcela não viveria mais do que algumas horas.
“Ela foi um exemplo de que um diagnóstico não é nada definitivo”, disse a pediatra Márcia, que sempre acompanhou a menina. Ela avalia que Marcela tinha um forma “não clássica” de anencefalia. Para sobreviver, Marcela usava um capacete de oxigênio (raramente ficava sem ele) e era alimentada por sonda, à base de líquidos (sucos, leite e papinhas). Chegou a pesar quase 15 quilos. Devido à deficiência, a menina recebia, desde setembro de 2007, um benefício de um salário mínimo (R$ 415) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Marcela morreu às 22 horas de sexta na UTI da Santa Casa de Franca. Ela estava bem até as 7 horas da manhã, quando Cacilda a alimentou com leite, por sonda. Mas ela vomitou o leite e em seguida aspirou o líquido, o que provocou a pneumonia.
“Deus quis a pedra, a jóia, que eu estava lapidando com muito carinho e veio buscá-la. Chegou a hora dela mesmo, e foi de repente”, disse Cacilda, que quase não desgrudou de Marcela desde o nascimento. Cuidou da filha no hospital durante alguns meses e, como a família mora num sítio distante da cidade, mudou-se para uma casa própria, na cidade, a um quilômetro da Santa Casa, para socorrê-la em casos emergenciais. O marido, Dionísio, ficou no sítio com a filha Dirlene, de 16 anos. Débora, de 19 anos, ficou com a mãe na cidade.
Cacilda só não esteve ao lado de Marcela no momento final. Após ver a filha ser levada à UTI, ela retornou para casa para tomar banho. Por telefone, o médico plantonista pediu a sua presença imediata no hospital. Ao chegar, Cacilda foi informada de que a filha havia falecido menos de meia hora antes.
O corpo de Marcela seria sepultado ontem no cemitério de Patrocínio Paulista, vestido com uma camiseta com a imagem de Nossa Senhora. Católica fervorosa, Cacilda deu o nome à filha em homenagem ao padre Marcelo Rossi. O seu segundo nome era Jesus também numa referência à religião. POLÊMICA Em julho de 2004, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar garantindo o direito ao aborto em casos de anencefalia comprovada. Três meses depois, a liminar foi derrubada pelo próprio STF, por 7 votos contra 4. O tema, agora, é discutido em projetos de lei no Congresso Nacional. Vários casos de aborto por anencefalia já foram autorizados individualmente pela Justiça, mas desde o caso de Marcela os juízes passaram a ser mais receosos sobre o assunto..

16 setembro 2007

Processo Reencarnatório

Processo Reencarnatório

Cada um leva para a outra vida e traz, ao nascer, a semente do passado. Essa semente há de espalhar os seus frutos, conforme a natureza, ou para nossa felicidade ou para nossa infelicidade, na nova vida que começa e até sobre as seguintes; uma só existência não basta para desfazer as conseqüências más de nossas vidas passadas. Ao mesmo tempo, os nossos atos cotidianos, ponte de nossos efeitos, vem juntar-se às causas antigas, atenuando-as ou agravando-as, e formam com elas um encadeamento de bens ou males que, no seu conjunto, urdirão a teia do nosso destino.
O homem constrói o seu próprio futuro.
Reencarnação nem sempre é sucesso expiatório, como nem toda luta no campo físico expressa punição.
Suor na oficina é excesso à competência.
Esforços na escola é aquisição de cultura.

Fase Preparativa

Ocorre, nesta fase, na dimensão extrafísica: Escolha dos futuros familiares e pais biológicos, em função de compromissos, comprometimentos e vinculações cármicas:

• Estabelecimento do programa geral de futuras realizações e autorealizações no plano físico, tendo em vista os objetivos educativos a serem atendidos;

• Prévia escolha ou determinação de sexo genético, que se verifica de acordo com a respectiva sexualidade e características genético-espirituais do reencarnante e segundo determinantes cármicos conscienciais preexistentes, tendo em vista futuras realizações;

• Definição do tipo de reencarnação: compulsório ou de livre escolha; provacional; expiatória; sacrificial ou missionária.

• Execução do plano de associação e vinculação psicodinâmica, bioenergética, mental e afetiva - essa fase inclui os futuros pais gestantes e demais familiares, segundo as necessidades de harmonização, entendimento, apoio mútuo, afinidade, sintonia e ressonância.


Em conseqüência das necessidades e exigências específicas de bem cumprir os imperativos naturais das leis da vida, já citadas, nessa etapa da fase preparatória, o Espírito candidato à nova reencarnação passa a conviver no clima psicofísico e emocional dos futuros pais em especial, interagindo dinamicamente com os mesmos, procurando estabelecer as melhores relações de sintonia, afinidade e ressonância indispensáveis ao êxito da concretização do complexo e laborioso planejamento reencarnatório. Múltiplas operações bioenergéticas e magnético-espirituais podem ser realizadas pelos espíritos construtores nas intervenções que se fizerem necessárias na organização perispirítica do reencarnante. Para poder efetivar a ligação com a célula-ovo ou zigoto, a partir da fecundação propriamente dita, ocorre previamente no plano extrafísico, a miniaturização, que se caracteriza pela redução da forma perispirítica.

Com base na análise dos mapas cromossômicose organogênicos, tais intervenções se fazem no sentido de orientar a modelagem bioenergética e genético-estrutural referente à embriogênese e morfogênese do futuro corpo físico, em consonância com a herança cármica e o programa de realização na nova experiência reencarnatória.

Efetuadas as operações de imantação e ligação do perispírito da consciência do reencarnante à célula-ovo, no terço médio da trompa de Falópio, segue-se a nidação no útero materno, com a participação mento-afetiva dos pais gestantes e do filho ou filhos reencarnantes.

Sintonia com o Perispírito Materno

À medida que o espírito se conscientiza da necessidade de renascer no cenário físico, inicia-se todo um processo de acompanhamento e orientação especializada no evento. Como temos, no planeta Terra, as
Maternidades com ampla estrutura para acolher o recém chegado, no Plano Espiritual existe a correspondente equipe especializada que acompanha aquele que parte. As obras de André Luiz se referem à existência, na Colônia "Nosso Lar", do Ministério da Reencarnação, que coordena estas equipes.

Nos espíritos relutantes, que temem renascer e se recusam a receber o preparo necessário, há intensificação do desgaste de suas unidades energéticas e o torpor conseqüente os impele, compulsoriamente, ao retorno. Algo como se definhassem, morressem para a vida espiritual...
O organismo feminino é o privilegiado ninho que receberá o espírito reencarnante. As ligações afetivas ou os desafetos do passado, presos emocionalmente pelos vínculos energéticos, atraem a entidade ao campo vibratório que se lhe afiniza.

Além da ligação espontânea que se verifica, as equipes especializadas passam a dar assistênia e promover a progresiva ligação fluídica do espírito com os fluidos perispirituais da futura mãe. Desta aproximação vibratória do espírito à "candidata" a recebê-lo origina-se uma crescente interpenetração fluídica entre ambos. Estabelece-se um intercâmbio energético nas duas direções, com efeitos bilaterais. O espírito vê-se envolvido na malha energética que o prende suavemente como que expressando um convite ao regaço materno.

As ligações energéticas do espírito em vias de encarnar, que estavam ligadas superficial e globalmente ao perispírito materno, passam, num estágio, a se afunilar progressivamente, dirigindose para a região do aparelho reprodutor feminino, estabelecendo ligação mais forte com chacra genésico especializado para esta função. A esta altura, o envolvimento ainda não se efetuou ao nível de corpo biológico materno, mas os fluidos do espírito já buscam adentrar à matéria, irradiando sobre as células físicas pela sua simples presença.

No momento seguinte, a ligação da entidade reencarnante se fará através de suas expansões energéticas ao fluido vital do óvulo materno.

Como sabemos, todas as células vivas irradam um campo energético, decorrente da presença desta energia vital nelas existente. Esta energia vital é que confere o princípio vital ou princípio de vida a todos os seres biologicamente estruturados.

A semelhança semimaterial, ou energética, entre o fluido vital do óvulo e os fluidos perispirituais da entidade reencarnante é que permite a ponte necessária para se estabelecer a conexão indispensável à imantação do óvulo. ... o óvulo ainda não fecundado, magnetizado pelo envolvimento dos fluidos perispirituais do nosso personagem principal: o espírito reencarnante.

O óvulo assim magnetizado permanece irradiando, refletindo as energias do espírito. Passará a espelhar o padrão energético que traduz a real situação evolutiva do espírito. Conforme seu adiantamento moral e intelectual, expressará uma determinada freqüência de ondas em suas vibrações, que se refletirão nas energias que o óvulo irradiará envolvido por esta influência.

(Do livro "Gestação: Sublime Intercâmbio”, de Ricardo Di Bernardi).

Influências no Processo Reencarnatório:
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Espíritos Perturbadores: Desafetos, inimigos espirituais do espírito reencarnante ou dos pais.

Mãe Encarnada: Relação anímica, mediúnica, psico-afetiva e biológica (herança genética e gestação).

Pai Encarnado: Relação anímica, madiúnica, psico-afetiva e biológica (herança genética).

Espíritos Geneticistas: Espíritos de elevada hierarquia espiritual que atuam na relação afetiva-espiritual e no desenvolvimento do genótipo do reencarnante.

• O planejamento reencarnatório envolve complexas medidas dinâmicas e teledinâmicas de natureza bioenergética no plano extrafísico, de acordo com a "Genética Espiritual" e lei de Ação e Reação que estabelecem as condições orientadoras na execução do plano reencarnatório individual, de modo a permitir que cada Espírito herde de si mesmo, com a contribuição de seus pais no plano físico;

• Tal planejamento é orientado e administrado nos planos extrafísicos por entidades de elevada sabedoria e hierarquia espiritual. A maior parte da humanidade terrestre, encarnada e desencarnada, ainda se encontra nos primeiros estágios de evolução. Goza de autonomia muito restrita e não tem condições de usar o livre-arbítrio com discernimento;

• Quanto maior for o grau de evolução consciencial ao longo de seu continuum histórico palingenésico maior será a participação direta do espírito reencarnante em todas as fases do planejamento e execução de sua própria reencarnação, sob a assistência técnica dos "geneticistas" e "embriologistas", podendo participar da modelagem do futuro corpo físico, em obediência às leis da "herança espiritual" condicionantes da herança psicofísica biológica.

O Espírito encarnado ou desencarnado é assistido nas suas necessidades de auto-realização e progresso, de acordo com a lei de merecimento;

O Espírito candidato à nova experiência reencarnatória no plano físico passa por uma fase preparatória de análise e auto-análise através de um processo de profunda introspecção, mediante uma visão retrospectiva de sua história pessoal, valendo-se dos registros de sua memória absoluta, vê com clareza e em detalhes esclarecedores as ações pretéritas, podendo ser assessorado pelos mentores no planejamento de um novo projeto reencarnatório. Após esse exame analítico consciencial, cada espírito entra em uma nova etapa de programação da futura existência, em função de sua herança espiritual;

Providências gerais e específicas são tomadas no sentido de conjugar harmonicamente o livre-arbítrio e o determinismo da lei de causa e efeito, objetivando sempre o progresso e o aperfeiçoamento individual e coletivo;

Em obediência à lei de sintonia, afinidade e ressonância, cada espírito encontra-se ligado ao respectivo grupo familiar e racial, ao seu povo ou nação;

Desse modo, a escolha do grupo familiar e dos futuros pais obedece aos princípios gerais das leis citadas, em consonância com a respectiva herança consciencial, psicológica e espiritual. Essa herança fica registrada na memória genética perispirítica através das matrizes Psi dos respectivos genes. Estes irão se expressar por meio do genótipo ou fenótipo no plano biológico, através da organogênese do futuro corpo físico, com a contribuição biogenética dos respectivos pais.

09 setembro 2007

GEAL - 2 anos

Fazer parte do GEAL com certeza é um grande presente para todos nós. É oportunidade de estudo e de aprendizado das maravilhosas lições dadas pelo amigo André Luiz, personagem tão íntimo de todos nós, nosso irmão mais velho, que se coloca diante de nós como um aprendiz, mas que para nós é um mestre.

E como é difícil trazer para nossas vidas tudo isso!! Será que se passa uma semana em que em algum momento, não nos vejamos diante de uma situação que André Luiz já não nos tenha “advertido”?!

A energia do Grupo de Estudos André Luiz é ímpar e especial para cada um dos seus participantes. É renovadora. É uma energia que nos aquece o coração e nos acalma para mais uma semana, e outra, e outra ... e já estamos no 3º livro! Que bom que ainda faltam 13!! Então vamos em frente, com responsabilidade pelas lições aprendidas, e como ensina André Luiz, comprometidos com o direito que nosso espírito tem de aprender e evoluir sempre.

E aos amigos que passaram pelo GEAL nos orientando no "caminho das pedras" nosso MUITO OBRIGADO.
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Obrigado aos que ficaram pouco tempo e seguiram outros caminhos, aqueles que demoraram mais um pouquinho, aos que passaram de visita, aos que continuam, e aos que virão, cada um com sua mensagem e com sua lição. Nos esforcemos para ser bons alunos, como André Luiz o foi.
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Muita Paz!
Coordenação GEAL

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EDLENE SIMPLÍCIO
Participei do GEAL abordando o tema Colônias Espirituais e decidi fazer uma pesquisa para que o assunto fosse além de "Nosso Lar". Usei como base de trabalho o livro Moradas Espirituais e foi muito gratificante partilhar com o Grupo o funcionamento e as características das 20 colônias citadas no livro. Naquele dia eu estava doente, me recuperando de uma bronquite, e a empolgação foi tanta que mesmo com dificuldade para falar, quase extrapolamos o horário do trabalho. O compromisso e a seriedade com que coordenadores e participantes conduzem o GEAL, fazem com que este grupo apresente bons resultados para o trabalho de nossa Casa. Parabéns pelos 2 anos!
Beijos a todos!
Edlene.
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VERA ROCHA
Olá GEAL!
É uma grande responsabilidade escrever sobre André Luiz e sua contribuição para a Doutrina Espírita, principalmente também porque quando falamos em André Luiz, inevitavelmente o associamos ao grande mestre Chico Xavier. Então decidi seguir os pensamentos ditados pelo coração e deixar fluir o que viesse...Nosso Lar foi um dos primeiros livros espíritas que li...fiquei muito comovida com a narrativa...ria...chorava...perguntava o porquê e para que de estarmos aqui já que "lá" parecia tão bom e rico de aprendizado... entendi mais ainda com a leitura deste livro sobre a importância da vida que temos...os compromissos com todos ao nosso redor e com o planeta...somos responsáveis por tudo que nos acontece e devemos colaborar com a criação para vivermos em paz e num mundo melhor!Considero as obras de André Luiz meios de compreendermos melhor os mecanismos da vida e atuarmos nela de uma forma consciente e eticamente correta!!
Parabéns ao grupo e espero continuar fazendo parte desta história...
Vera.


E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.

Que o Senhor nos abençoe.
André Luiz

(Introdução de Nosso Lar)




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