19 fevereiro 2011

Resumo do Livro Entre a Terra e o Céu

Cap 1 – Em torno da prece – O potencial de atendimento da prece tem infinitos degraus, sendo diretamente proporcional ao degrau evolutivo daquele que a faz. Se alguém nutre desejo de perpetrar uma falta não estará em prece e sim em “invocação”. Para o bem ou para o mal nossas aspirações sintonizam, respectivamente, mentes elevadas ou mentes estagnadas na ignorância — a escolha é nossa, tanto quanto o alcance das consequências, felizes ou infelizes.

Cap 2 - A narrativa é toda ela embasada na família, no que ela representa de dramas cotidianos, como desajustes familiares, conflitos multiplicados de processos obsessivos, instalados, tudo isso no lar; mas,  sobretudo, fala da bondade de Deus, propiciando permanentes oportunidades de reconstrução, através  reajustes, quase sempre dolorosos, mas de benéfico resultados morais.

Os tormentos causados pela culpa e pelo ciúme, são de valiosos ensinamentos.

No capítulo II tudo se inicia com o recebimento da prece de Evelina. Clarêncio recebe  de uma jovem que fazia parte do Grupo  do Templo do Socorro, em Nosso Lar, um gráfico, que se referia a uma oração comovedora  proferida por Evelina.


Clarêncio fala  para André que era uma Prece Refratada e explica  o que significa:
-  Prece refratada é aquela cujo impulso luminoso teve a sua direção desviada, passando a outro objetivo. A solicitação é feita em elevada frequência vibratória, de modo que não sendo atendida por aquele a quem originalmente foi feita, não se perde, chegando a esferas superiores. (Esbarrou em Odila, sem resultados, chegando até o Templo do Socorro, em Nosso Lar.  
Evelina proferiu a prece solicitando proteção  a mãezinha desencarnada,  que acreditava está sendo amparada por ela, no entanto esta não estava em condições de escutá-la, por estar envolta nas teias das próprias criações mentais, no caso o ciúme, as quais  se transformam em  obsessão com relação a  atual mulher do ex-marido (Zulmira).
Evelina tinha se ausentado do mundo espiritual à quinze anos com o objetivo de auxiliar a família  da qual estava ligada  desde séculos remotos.  Clarêncio explica que ela necessitava vir ao encontro daquelas criaturas  para sua ascensão espiritual. Ela acreditava estar sendo amparada  por sua mãe, no entanto, pelo mérito já acumulado no plano espiritual,  era ela quem continuava socorrendo  Odila. Sua reencarnação tinha sido programada para determinadas tarefas e ela estava sendo orientada e assistida pelos Mentores Espirituais.
Clarêncio  solicita  a presença de Eulália, mais íntima do drama de Evelina, e indaga-lhe sobre as causas do comovente apelo da jovem. Eulália explica que apesar da fragilidade do novo corpo, Evelina vem sustentando imensa luta moral. O pai sobrecarregado de questões íntimas, está com a saúde em perigo  e a madrasta vem sofrendo obstinada perseguição, por parte  de Odila, mãe de Evelina. Ambas encontram-se ligadas por profundos sentimentos de egoísmo. Logo após  as segundas núpcias de Amaro, Odila passou a ter ciúmes de sua nova esposa, enquanto Zulmira começou a sentir profundo ciúme da atenção  que Amaro  dispensava a seus dois filhos, mais notadamente ao pequeno Júlio. Por várias vezes havia desejado inconscientemente a morte do garoto, até que surgiu a oportunidade. Num fim de semana na praia, Júlio estava  sob a guarda de Zulmira, que  deliberadamente descuidou do garoto. Atraído pela curiosidade do mar, avançou perigosamente e acabou morrendo afogado. Zulmira poderia tê-lo salvo, mas não o fez, passando então a alimentar profundo sentimento de culpa. Assim, ela que se encontrava a salvo da perseguição de Odila, por uma mente  tranquila, abriu as portas para a influência de sua obsessora.
          Zulmira não era culpada, pois Júlio já trazia de compromissos anteriores, o planejamento de uma existência curta na Terra. O estado de Zulmira se deve, portanto, às deliberações mentais que criou  ao desejar  a morte da criança.
          Não existe culpa ou punição, mas “colhemos os frutos que plantamos”. O sentimento de Zulmira, não foi pela morte de Júlio, mas pelos pensamentos que ela alimentou, ao passo que Odila, por estar  desequilibrada, não consegue checar  a realidade dos fatos.
          -Clarêncio programou juntamente com André e Hilário uma excursão  para dois dias       depois, para inteira-se, de todas as ocorrências, à casa de Evelina e buscar novos modos e meios de solucionar o triste enigma. 

Cap 07 - Nesse capítulo, Hilário e André fazem um primeiro contato com o ancião desencarnado que habitava a casa de Dona Antonina. O mesmo conservara ainda as feições e os sentimentos da vida carnal, se mostrando muito aflito e transtornado mentalmente com um fato que acontecera na sua vida material e lhe atormentava a consciência.


O fato ocorrido e bem arraigado nos escaninhos da sua consciência, o faz relembrar a cada instante o momento do crime de envenenamento cometido por ele a um homem chamado Esteves, que era enfermeiro no quartel general onde o ancião fazia parte do corpo de infantaria à época da guerra do Paraguai.

O velhinho havia se enamorado quando jovem, por uma mulher chamada Lola Ibarruri, formosa mulher, mas que tinha abandonado filho e marido para viver as aventuras e os prazeres da vida, e um dia em regresso a sua casa, feita para viver com a mesma, a encontrou nos braços de Esteves e esse foi o motivo para posteriormente envenenar o enfermeiro.

Com a ajuda do instrutor Clarêncio, André e Hilário descobrem que o ancião é Leonardo Pires, avô de Dona Antonina e que Esteves já voltara a reencarnar, fazendo-os compreender que a imagem do assassinado que se revitalizava a cada dia na memória do velhinho, era o influxo das sugestões da própria consciência que se considerava culpada.






Cap 13 - Nesse capítulo, Clarêncio, no intuito de socorrer o ancião (Leonardo), faz uma regressão de memória com ele a fim de  o ajudar, e também esclarecer o enlace que  aflige a sua consciência e lhe retém junto da neta.

Através de passes magnéticos no campo cerebral de Leonardo, o instrutor faz com que o ancião recorde de lembranças do Paraguai, trazendo reflexões sobre o ponto inicial do seu sofrimento.

Lembranças essas que levam a desnudar a identidade passada de sua neta, como Lola Ibarruri. Com todo esse influxo de memória, Antonina desdobrada em seu corpo espiritual, lembra-se de quando era Lola.

O instrutor dessa forma proporciona o encontro dos dois, explicitando os laços de Leonardo a Lola, esses de imenso amor, e lutas enormes de ambos na teia do tempo, fazendo o nosso narrador, André Luiz, e o seu companheiro de jornada, Hilário, entenderem o início desta estória.


(AINDA EM ESTUDO)

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